12 janeiro, 2011

Um bombom que não se podia perder!

Dia desses, ao buscar a Neve na Pet depois do banho, Gustavo se deparou com uma daquelas situações decisivas na vida; aquelas da qual não se pode fugir. Estava ele lá quando apareceu uma senhora com uma cachorrinha de rua, filhotinha ainda, para consulta. A tal senhora tinha encontrado a cachorrinha na rua, abandonada, e levado para casa uns dias antes, depois de consultar lá na Pet. Naquele sábado, ela estava voltando com a filhotinha com o objetivo de deixar a cachorrinha lá, "porque ela chorava demais, os vizinhos estavam reclamando" e ela não poderia mais ficar com o bichinho.


Até aí tudo bem, acontece. Só que a Pet não podia ficar com a cãzinha; principalmente em final de semana. Eles ficam com muitos cachorros hospedados lá e não podem correr o risco de deixá-los expostos a alguma doença que um cachorro de rua possa, eventualmente, trazer. Diante do impasse, a senhora disse que iria, então, devolver a cachorrinha para a rua. Péssimo!

Foi aí que meu marido interviu, e eu fiquei super orgulhosa. Ele se dispôs a trazer a cachorrinha para a nossa casa, para encontrarmos alguém que quisesse ficar com ela. Foi uma grande logística cuidar de mais uma cachorrinha - além de fazer xixi e cocô em todos os lugares, a bichinha ainda estava com pulgas e vermes. E isso significava cuidados extras para que ela e a Neve não ficassem muito próximas, sabe como é...

A cachorrinha, uma vira latinha que deveria ter só um mês, se muito, era uma gracinha - pêlo marrom e olhos azuis - mas nós não tínhamos como ficar com ela. Não podemos ter dois cachorros em um apartamento, seria demais. E na tentativa de achar um lar para a cãzinha, acabamos descobrindo que o porteiro do nosso prédio estava à procura de um bichinho de estimação; e foi só olhar para a cachorrinha que brilhou o olho. Pronto! No domingo mesmo, a cãzinha já tinha um novo lar.


Foi legal ver a reação do rapaz que acabou ficando com ela. Parecia que ele estava ganhando o melhor presente do mundo, o que nos deixou muito tranquilos e certos de estar entregando a cachorrinha para alguém que realmente a queria. As notícias que temos dela, hoje, nos mostram que estavámos certos. 

A senhora que a encontrou a chamou de Fofa. Quando veio aqui para casa, minha irmã a chamou de Bombom. Mas a família que ficou com ela a batizou de Lili - um nome que combina bem com seu jeitinho meigo e delicado. Uma graça!

Um comentário:

  1. http://www.youtube.com/watch?v=R_6jUxF2g1I

    Trouxe muito alegria para minha casa.

    vidio da Lili.

    Ass:Gustavo

    ResponderExcluir